Páginas

segunda-feira, 29 de março de 2010

BIOQUIMICA – AULA DO DIA 05/02/10 (Profº Jeferson)

Bibliografia:
Bioquímica Básica
Autor: Carlos Parada Ferreira
Editora MNP Ed. 2008

MORFOLOGIA BIOLOGIA
↑ ↑
ANATOMIA
MORFOLOGIA
MACROSCOPIA → “TECIDOS”
MICROSCOPIA
MORFOLOGIA → CITOLOGIA
“CELULAS” →ME→ BIOQUIMICA “MOLECULAR”

TRANSFORMAÇÃO
QUÍMICA

METABOLISMO
CELULAR

PRIMORDIAL │ PRODUZ ← │
ENERGIA │


 QUANDO A GLICOSE ENTRA NE CÉLULA A PRIMEIRA COISA QUE CÉLULA FAZ É PRODUZIR ENERGIA AÇÚCARES │
│ →
GORDURAS │


 O AÇÚCAR SÓ É ABSORVIDO NA FORMA DE MONOMERO ESTRUTURA │
│ →
QUÍMICA │ AMIDO → TERMO DE CLASSIFICAÇÃO É UMA MOLECULA GRANDE
 POLIMERO: POLI (PARTE), MERO (VÁRIAS), VÁRIAS PARTES, É CONSTITUIDO DE VÁRIOS MONOMEROS.
 MONOMERO É CONHECIDO COMO GLICOSE.


SINTESE POLIMERO ANABOLISMO VIAS METABOLICAS → DEGRADAÇÃO →
(QUEBRA) → (CATABOLISMO) → METABOLISMO SUBSTÂNCIA QUE SERÁ QUEBRADA “GLICOSE”
↖ ↗
↖ ↗
GLICOGENIO
G←F←E← (METABOLISMO)
← GLICOSE →
C6H1206 ↗E (ENERGIA)
A→B→C→CO2
↓ H20
“QUEBRA”
PARA PRODUZIR
ENERGIA (REAÇÕES SEQUÊNCIAIS) - QUANDO A QUEIMA DE GORDURA É MAIOR QUE A QUEIMA DE AÇÚCAR PRODUZ CETONA.


 PROVIDÊNCIAR MAPA METABOLICO PARA ÁS PRÓXIMAS AULAS.

EXERCICIO DE BIOQUIMICA AULA DO DIA 12.02.10
1. Dar a função do carboidrato no nosso organismos, bem como acentuá-la quimicamente.
Resposta:
Principal fonte de energia do corpo. Deve ser suprido regularmente e em intervalos freqüentes, para satisfazer as necessidades energéticas do organismo. Num homem adulto, 300g de carboidrato são armazenados no fígado e músculos na forma de glicogênio e 10g estão em forma de açúcar circulante. Está quantidade total de glicose é suficiente apenas para meio dia de atividade moderada, por isso os carboidratos devem ser ingeridos a intervalos regulares e de maneira moderada. Cada 1 grama de carboidratos fornece 4 Kcal, independente da fonte (monossacarídeos, dissacarídeos, ou polissacarídeos).
Regulam o metabolismo protéico, poupando proteínas. Uma quantidade suficiente de carboidratos impede que as proteínas sejam utilizadas para a produção de energia, mantendo-se em sua função de construção de tecidos.
A quantidade de carboidratos da dieta determina como as gorduras serão utilizadas para suprir uma fonte de energia imediata. Se não houver glicose disponível para a utilização das células (jejum ou dietas restritivas), os lipídios serão oxidados, formando uma quantidade excessiva de cetonas que poderão causar uma acidose metabólica, podendo levar ao coma e a morte.
Necessários para o funcionamento normal do sistema nervoso central. O cérebro não armazena glicose e dessa maneira necessita de um suprimento de glicose sangüínea. A ausência pode causar danos irreversíveis para o cérebro.
A celulose e outros carboidratos indigeríveis auxiliam na eliminação do bolo fecal. Estimulam os movimentos peristálticos do trato gastrointestinal e absorvem água para dar massa ao conteúdo intestinal.
Apresentam função estrutural nas membranas plasmáticas da células.
2. Descrever estruturalmente e molecularmente as moléculas de glicose e frutose.
Glicose – Amido é um polissacarídeo, sintetizado pelos vegetais para ser utilizado como reserva energética. Sua função, portanto, é análoga ao do glicogênio nos animais. Especialmente no Brasil e em algumas outras poucas regiões do mundo o amido difere da fécula. De acordo com a Legislação Brasileira o amido é a porção extraída da parte aérea das plantas e a fécula é a fração amilácea retirada de tubérculos, rizomas e raízes.[1]
Estrutura molecular - O grão de amido é uma mistura de dois polissacarídeos, amilose e amilopectina, polímeros de glicose formados através de síntese por desidratação (a cada ligação de duas glicoses, no caso, há a "liberação" uma mólecula de água).
• Amilose:
Macromolécula constituida de 250 a 300 resíduos de D-glicopiranose, ligadas por pontes glicosídicas α-1,4, que conferem à molécula uma estrutura helicoidal.
• Amilopectina:
Macromolécula, menos hidrossolúvel que a amilose, constituída de aproximadamente 1400 resíduos de α-glicose ligadas por pontes glicosidicas α-1,4, ocorrendo também ligações α-1,6, que dão a ela uma estrutura ramificada. A amilopectina constitui, aproximadamente, 80% dos polissacarídeos existentes no grão de amido.
Síntese - O amido é sintetizado em organelas denominadas plastídios : cromoplastos das folhas e amiloplastos de órgãos de reserva, a partir da polimerização da glicose, resultante da fotossíntese.
• nº moléculas de glicose ⇒ amido + água

Nos vegetais, o polímero de glicose utilizado como reserva é o amido, que tem estrutura muito parecida com o glicogênio, mas é menos ramificado. A síntese do amido é muito semelhante à síntese do glicogênio, com a substituição da forma ativada da glicose de UDP-glicose por ADP-glicose. A reação é catalisada pela ADP-glicose sintase. O ADP-G é substrato da amido sintetase, a enzima que verdadeiramente catalisa a incorporação de glicose ao polímero.
Frutose - Frutose é um monossacarídeo (C6H12O6), com os carbonos dispostos em anel, muito encontrado em frutas.
É também conhecido como levulose, pois uma soluçao saturada é capaz de transformar luz linearmente polarizada em luz circularmente polarizada, com giro vetorial para esquerda. É mais doce que a sacarose, que é o açucar refinado comum, encontrada em cana-de-açúcar, que é um dissacarídeo proveniente da junção da frutose com glicose (dextrose).

A frutose também é encontrada em cereais, vegetais e no mel.
Como possui um grupo cetona como grupo característico, a frutose é considerada uma cetose. Como possui 6 carbonos, é considerada uma hexose. É, portanto, uma cetohexose. Tem uma estrutura em anel pentagonal com dois grupos metilos.
No organismo humano, a frutose é fosforilada a frutose-6-fosfato pela hexocínase, seguindo, posteriormente, para a glicólise onde é metabolizada a ATP. No fígado, contudo, a frutose é transformada em gliceraldeído-3-fosfato e só depois entra na via glicolítica. Desta forma, entra depois do maior ponto de regulação da actividade glicolítica, a reacção catalizada pela cínase da frutose fosforilada. Assim, um consumo excessivo de frutose leva a uma saturação da via glicolítica, o que leva à formação de elevadas quantidades de acetil-CoA o que aumenta a biossíntese de ácidos graxos, provocando acumulação de gorduras no tecido adiposo. O esperma humano é rico em glicose.
A frutose e a glicose estão fortemente presentes nas uvas, e são a base química do vinho. A ação de leveduras sobre esses açúcares (e nunca sobre sacarose) faz a transformação dos açúcares em álcool etílico e gás carbônico.
A maior parte da frutose vendida no Brasil é importada, tendo por esse e outros fatores um preço mais elevado.
3. Conceituar bioquimicamnete: ALDOSE, CETOSE, CARBONO ASSIMÉTRICO, ISOMERIA.

4. Propor critérios para a classificação de carboidratos.
ESTRUTURA QUÍMICA AULA DO DIA 19/02/10
OS CARBOHIDRATOS SÃO CONCEITUADOS QUÍMICAMENTE COMO SENDO POLIHIDROXIALDEIO OU POLIHIDROXICETONA, OU AINDA COMPOSTOS QUANDO HIDRONIZADOS FORNEÇAM ESTAS SUBSTÂNCIAS.
POLI (VÁRIOS)
HIDROXI (OH)
ALDEIDO (C=O)ENTENDE-SE COMO SEJA CARBONILA
CETONA (C=O)


H

H- C-OH

C=O → CETONA

HO- C-H
│ C6H12O6
H- C-OH ↓
│ ISOMERIA
H- C-OH
│ Nº CLASSIFICAÇÃO → 2h=24=16
H-C-OH

H
GLICOSE → ALDOSE
→ HEXOSE

POLIHIDROXIALDEIDO
C=O → CARBOLINA
OU
PLIHIDROXICETONA
OH C=O


MONOSSACARIDEOS NÃO SÃO HIDROLIZADOS
↗ ↖
GF HC
ALDEIDO=ALDOSE 5C=PENTOSE
CETONA=CETOSE 6C=HEXOSE

H

H - C-OH

C-O → CETONA

HO- C-H

H- C-OH

H-C-OH

H-C-OH

H

FRUTOSE → CETOSE
→ HESOSE
FISCHER
PLANA
LINEAR
ACICLICA

C-O

C-OH

HO- C

C-OH

C-OH

C-OH

D GLICOSE







SERIE OU FAMILIA
C=O

C-OH

HO- C

C-OH

OH-C

C-OH

L GLICOSE

TOLLENS
PLANA
LINEAR
CICLICA
(CICLIZAÇÃO

C-------O

C-OH

HO- C

C-OH

C

C-OH


carboidratos, açúcares, experimentação
Carboidratos: Estrutura, Propriedades e Funções
Os carboidratos perfazem a mais abundante classe de biomoléculas da face da Terra. Sua oxidação é o principal meio de abastecimento energético da maioria das células não fotos¬sintéticas. Além do suprimento energético, os carboidratos atuam como elementos estruturais da pa¬rede celular e como sinalizadores no organismo. Entretanto, tal tema não é comumente debatido no Ensino Médio. Livros didáticos de Química em nível médio geralmente abordam a Bioquímica de forma superficial, apresentando sérios equívocos conceituais, inclusive acerca dos carboidratos, além de praticamente não proporem atividades experimen¬tais (Francisco Jr., 2008b). Com o propósito de prover alguns impor-tantes conceitos, de forma mais ampla e rigorosa, o presente artigo reporta as principais propriedades e funções dos carboidratos, bem como atividades experimentais para o estudo de algumas propriedades físico-químicas.


O que são carboidratos?
Carboidratos são poliidroxialdeí¬dos ou poliidroxicetonas (Figura 1) ou substâncias que liberam tais compos¬tos por hidrólise. O termo sacarídeo é derivado do grego sakcharon que significa açúcar. Por isso, são assim denominados, embora nem todos apresentem sabor adocicado. O ter¬mo carboidratos denota hidratos de carbono, designação oriunda da fór¬mula geral (CH2O)n apresentada pela maioria dessas moléculas. Podem ser divididos em três classes principais de acordo com o número de ligações glicosídicas: monossacarídeos, oli-gossacarídeos e polissacarídeos.
Os monossacarídeos
A Figura 1 mostra a glicose e a fru¬tose, os dois monossacarídeos mais abundantes na natureza. Glicose e frutose são os principais açúcares de muitas frutas, como uva, maçã, laranja, pêssego etc. A presença da glicose e da frutose possibilita, de¬vido à fermentação, a produção de bebidas como o vinho e as sidras,
cujo processo é anaeróbio e envolve a ação de microorganismos. Nesse processo, os monossacarídeos são convertidos, principalmente, em etanol e dióxido de carbono com liberação de energia.
Nos seres humanos, o metabo¬lismo da glicose é a principal forma de suprimento energético. A partir da glicose, uma série de intermediários metabólicos pode ser suprida, como esqueletos carbônicos de aminoáci¬dos, nucleotídeos, ácidos graxos etc.
Os monossacarídeos consis¬tem somente de uma unidade de poliidroxialdeídos ou cetonas, as quais podem ter de três a sete átomos de carbono. Devido à alta polaridade, são sólidos cristalinos em temperatura am¬biente, solúveis em água e insolúveis em solventes não polares. Suas estru¬turas são configuradas por uma cadeia carbônica não ramificada, na qual um dos átomos de carbono é unido por meio de uma dupla ligação a um átomo de oxigênio, constituindo assim um gru¬po carbonila. O restante dos átomos de carbono possui um grupo hidroxila (daí a denominação de poliidroxi). Quando o grupo carbonila está na extremidade da cadeia, o monossacarídeo é uma aldose. Caso o grupo carbonila esteja em outra posição, o monossacarídeo é uma cetose.
Por maior simplicidade, os mo¬nossacarídeos são representados na forma de cadeia linear. Todavia, aldoses com quatro carbonos e todos os monossacarídeos com cinco ou mais átomos de carbono apresentam-se predominantemente em estruturas cíclicas quando em soluções aquosas. Outra importante característica dos monossacarídeos é a presença de pelo menos um carbono assimétrico (com exceção da diidroxicetona), fazendo com que eles ocorram em formas isoméricas oticamente ativas.
Uma importante propriedade dos monossacarídeos é a capacidade de serem oxidados por íons cúpricos (Cu2+) e férricos (Fe3+). Os açúcares com tal propriedade são denomina¬dos açúcares redutores. O grupo carbonila é oxidado a carboxila com a concomitante redu¬ção, por exemplo, do íon cúprico (Cu2+) a cuproso (Cu+). Tal princípio é útil na aná¬lise de açúcares e, por muitos anos, foi utilizado na determinação dos níveis de glicose no sangue e na urina como diagnóstico da diabetes melito. Oligossacarídeos
Os oligossacarídeos são forma¬dos por cadeias curtas de monos¬sacarídeos. Os mais comuns são os dissacarídeos, dos quais se des¬tacam a sacarose (açúcar da cana) e a lactose (açúcar do leite), ambos representados na Figura 2.

Figura 2: Moléculas de lactose (A) e sacarose (B), dois importantes dissacarídeos encontrados na cana e no leite, respectivamente. A sacarose é hoje no Brasil um dos mais importantes produtos devido à produção do álcool combustível, cuja obtenção se dá também por fermen¬tação. A primeira etapa é a hidrólise da sacarose, da qual se obtém uma mistura de glicose e frutose, também conhecida por açúcar invertido, co¬mumente utilizado na fabricação de doces, para evitar a cristalização da sacarose e conferir maior maciez ao doce. O termo invertido é empregado porque, após a hidrólise, o desvio da luz polarizada sofre inversão de senti¬do, inicialmente para a direita e, após a hidrólise, para a esquerda.
A etapa seguinte consiste na fermentação, semelhante à da pro¬dução de bebidas alcoólicas. Aspec¬tos concernentes à produção de álcool, desde as questões químicas, até ques¬tões econômicas, políticas e sociais, podem adentrar a sala de aula a partir de textos de jornais e revistas bem como reportagens televisivas. A lactose também pode sofrer fermentação. O processo de fermentação láctea é utilizado na pro¬dução de queijos e iogurtes. O tipo de produto depende do microorganismo empregado.


Figura 1: Representação das estruturas químicas da D-glicose e D-frutose, respec-tivamente uma aldose (poliidroxialdeído) e uma cetose (poliidroxicetona).

sábado, 27 de março de 2010

BPLC (INMETRO NIT-DICLA 083)
REQUISITOS GERENCIAIS
ORGANIZAÇÃO E GERENCIAMENTO
-Organização-
Serviços de laboratórios clínicos (incluindo interpretação adequada e serviços de consultoria) devem ser projetados de acordo com a as necessidades dos pacientes e de todo o pessoal clínico responsável pelo cuidado ao paciente (NIT DICLA 083).
O laboratório deve prover treinamento adequado de todo pessoal e supervisão, por pessoas competentes familiarizadas com o propósito, procedimentos e avaliações dos resultados (NIT DICLA 083);
SISTEMA DA QUALIDADE
-Sistema de gestão da qualidade-
O sistema de gestão da qualidade deve incluir, mas não estar limitado a, controle interno da qualidade e participação em comparações interlaboratoriais organizadas, tais como, esquemas de avaliações externas da qualidade.




-Aquisição de serviços-
• Política e procedimentos para avaliação e seleção de laboratórios de referência;
• O laboratório deve assegurar que o laboratório de referência ou consultor é competente para realizar os exames solicitados.
-Aquisição de serviços-
O laboratório deve ter procedimento eficaz para avaliação e seleção de laboratórios de apoio.
Os contratos devem assegurar:
• Requisitos de capacidade;
• Procedimentos de pré-exame e pós-exame;
• As responsabilidades.
-Aquisição de serviços e suprimentos-
• Definir e documentar políticas e procedimentos para seleção e uso de serviços externos, equipamentos, e suprimentos de materiais de consumo que afetem a qualidade do serviço.



IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE DE NÃO CONFORMIDADES
-Controle de não-conformidades-
• Pessoal responsável;
• Decisões para ação/ação corretiva;
• Recolhimento;
• Responsabilidade p/suspensão e autorização do reinicio dos exames;
• Significado clínico;
• Registro.
-Processo de melhoria contínua-
Desenvolver, documentar e implementar planos de ação para melhoria.
Quando requeridas ações preventivas, desenvolver, implementar e monitorar planos de ação para:
• Aproveitar as oportunidades de melhoria;
• Implementar mudanças necessárias;
• Avaliar a eficácia das ações.
-Auditorias internas-
• Periódicas;
• De acordo com área de importância crítica pelos serviços prestados ao paciente;
• Formalmente planejadas;
• Tipo de auditoria;
• Metodologia;
• Documentação requerida.






PESSOAL


-Acomodações e condições ambientais-
O laboratório deve ter:
• Dimensões;
• Construção;
• Localização adequada para atender às necessidades da realização dos exames e minimizar as interferências que comprometam a qualidade dos resultados.
-Acomodações e condições ambientais-
• Salas ou áreas,
• Instalações,
• Equipamentos,
• Suprimentos,
Que assegurem a realização dos exames e armazenamento de materiais, documentos, reagentes e sistemas biológicos.


-Equipamentos-
• Instrumentos;
• Materiais de referência;
• Materiais de consumo;
• Reagentes;
• Sistemas analíticos.
O laboratório deve ter procedimentos para:
• manuseio,
• Transporte,
• Armazenamento,
• Uso, manutenção planejada,
• Verificações intermediárias dos equipamentos, de forma a assegurar seu funcionamento e prevenir danos.
-Insumos e reagentes/soluções-
• Deve existir sistema de controle que comprove a qualidade dos reagentes/soluções;
• Rotulagem com indicação da procedência, identidade, concentração, riscos potenciais, estabilidade, data da preparação e uso, validade, armazenamento e n°lote.
• Usar reagentes dentro da validade e controlar seu desempenho com registros;
• Armazenar corretamente;
• Comparar os reagentes de um lote novo com o lote anterior;
• Documentar os resultados da avaliação de desempenho;
• Seguir as recomendações do fabricante.
• Assegurar que os componentes de “kits” de reagentes do mesmo lote não sejam misturados;
• Manter registros da identificação de reagentes, data do recebimento e controle de estoque;
• Assegurar que os insumos utilizados na realização dos exames sejam apropriados ao uso e seguros.
Nas análises qualitativas, a comprovação da qualidade deve incluir, no mínimo:
 Controle positivo;
 Controle negativo.
(lote novo e lote anterior)
-Qualidade da água-
O LAB deve definir o grau de pureza da água necessária para cada método analítico, os parâmetros a serem monitorados e a freqüência do monitoramento
Recomendações da NCCLS
Documento NCCLS, 1993 define os graus de pureza da água reagente e estabelece as especificações para o uso.
 Água tipo I livre de bactérias
 Resistividade
 Sílica
 Especificação do processo
 Pré-tratamento
 Tecnologia de obtenção
 Controles em processo
 Controle da qualidade
Qualidade deve ser mantida independente da procedência, pouco tempo de estocagem
 Monitoramento da qualidade da água bruta e reagente para manutenção das especificações
 Tipos
 Tipo I, II e III
 Tipo I-dosagens de elementos e de metais pesados em níveis de mg/L; dosagens enzimáticas...
 Tipo II - aplicações nas quais os microrganismos, resistividade e silicato são tolerados
 Tipo III-lavagem de vidraria
-Controles e calibradores-
 Usar controles reativos, fracamente reativos e não reativos
 Procedimento de avaliação da confiabilidade quando não existem materiais de calibração ou controle
 Verificar a aceitabilidade dos resultados
 Mostras controle=Amostras de pacientes
 Media desvio padrão para cada lote
 Utilização de soro controle para verificar o desempenho dos equipamentos
-Processo pré-exame-
CADASTRO DO PACIENTE
• Identificação do paciente;
• Identificação médico requisitante;
• Tipo de amostra primária;
• Exames solicitados;
• Informações clinicas relevantes (sexo, data do nascimento);
• Data e hora da coleta da amostra primária;
• Data e hora de recebimento das amostras.
MANUAL DE COLETA
 Procedimentos: preparo do paciente, identificação e coleta da amostra;
 Instruções: tipo e quantidade da amostra, armazenamento da amostra, descarte seguro dos materiais;
IDENTIFICAÇÃO
 O sistema deve possibilitar a rastreabilidade das amostras por meio do cadastro de pacientes;
 Amostras primárias sem identificação adequada não devem ser aceitas ou processadas.
TRANSPORTE DAS AMOSTRAS
Dentro do tempo apropriado a natureza dos exames;
 Dentro de uma faixa de temperatura especificada no manual e com os preservativos indicados;
 A forma de transporte deve garantir a segurança do transportador do público em geral e do laboratório;
 Obedecer à regulamentação sanitária pertinente;
 Documentar critérios para aceitação ou rejeição de amostras primárias;
 Amostras comprometidas se aceitas o laudo deve indicar a natureza do problema e cautela na interpretação de resultado;
 Para amostra com identificação de urgente deve haver procedimento específico.
ARMAZENAMENTO DE AMOSTRAS
 O tempo deve ser especificado e o armazenamento deve atender as condições de manutenção da estabilidade de suas propriedades, para possibilitar possíveis repetições.
 O laboratório quando desenvolver seus próprios métodos os mesmos devem ser validados para confirmar a adequação ao uso pretendido;
 Os intervalos e os valores de referência devem ser revistos periodicamente;
 Quando da mudança de procedimento de exame com resultados capazes de provocar equívocos deverá ser feita comunicação aos usuários.
PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS
 Objetivo do exame;
 Princípio do método usado;
 Especificações de desempenho;
 Tipo de amostra primária;
 Equipamentos e reagentes;
 Procedimento de calibração;
 Passo a passo do procedimento;
 Procedimentos de controle da qualidade;
 Interferências e reações cruzadas;
 Princípio do procedimento para cálculo dos resultados;
 Intervalos dos valores de referência;
 Intervalo reportável dos resultados;
 Valores de alerta;
 Interpretação dos resultados;
 Precauções de segurança;
 Variabilidade e referências.
-PROCESSO PÓS-EXAME-
Apresentação de Resultados
 O pessoal autorizado deve sistematicamente revisar e autorizar a liberação dos resultados de exames
Apresentação de Resultados
 Descarte seguro de amostras que não são necessárias para exame deve ser realizado de acordo com os regulamentos locais ou recomendações para gestão de resíduos.
-Laudo de resultados-
 A gerência deve ser responsável pela formatação dos laudos de acordo com as necessidades dos usuários, legislação local vigente e por avaliar se os laudos estão fáceis para serem compreendidos e interpretados.
 Material coletado;
 Resultado do Exame com respectiva unidade de medida;
 Método utilizado;
 Sem Ambigüidade;
 De acordo com instruções específicas;
 Valor de referência com respectiva unidade de medida;

COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO AULA DO DIA 04/02/10

COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO AULA DO DIA 04/02/10
Profº Franco Bonetti
e-mail: fbonetti@gmail.com

Bibliografia:
Andris, D. A. – Semiologia – 1ª Ed. Guanabara Koogan, 2006
Swartz, M. H. – tratado de semiologia médica – 5ª Ed. Elsevier, 2006
Legislação: ANVISA – RDC N°302 → Regulamento técnico para funcionamento de LABS clínicos.
• Ambiente biologicamente seguro.
• Biossegurança e controle de infecções.
• Boas práticas laboratoriais e níveis de risco biológicos.
• Resíduos dos serviços de saúde e praticas biomédica.
• Equipamentos de proteção individual e coletiva.
• Lavagem das mãos.
• Práticas de assepsia.
• Transporte e acondicionamento de materiais biológicos.
• Visão geral do exame físico.
• Mensuração dos sinais vitais.
• Características gerais das populações especiais.
• Noções básicas de primeiros socorros.
• Orientação para coleta de material biológica.
→ sangue (sistema aberto e vácuo)
→ urina e fezes
→ LCR
→ sêmen, cervicovaginal
→ leite humano
RDC N° 153 → hemoterápicos
• Doação de sangue e hemotransfusão

SEMIOLOGIA (SEMIOTÉCNICA) AULA DO DIA 11/02/10
- estudo dos signos (sinais)
- coleta de matérias biológicos
→ entender o paciente
Sinais vitais:
i. Pulso
ii. Respiração
iii. Pressão
iv. Temperatura
v. Material biológico
RDC 302 lei criada em 13/10/2005 pela ANVISA (resolução da diretoria colegiada). Regulamenta a abertura e funcionamento de laboratórios de análises clínicas.
RISCO BIOLOGICO
Risco: expressa a probabilidade de possíveis danos dentro de um período de tempo ou de um ciclo operacional
Possível X Impossível
PROVÁVEL x IMPROVÁVEL
MENOS OU MAIS PROVÁVEL
PROBABILIDADE DA OCORRÊNCIA DE DANOS
POTENCIAL DE DANO


RISCO BIOLÓGICO:
GRUPO 1: OS QUE APRESENTAM BAIXA PROBABILIDADE DE DOENÇAS AO HOMEM. (LABORATÓRIO P1 OU P2)
GRUPO 2: QUE PODEM CAUSAR DOENÇAS AO HOMEM E CONSTITUIR PERIGO AOS TRABALHADORES COM POUCA PROBABILIDADE DE SE PROPAGAR PELA COMUNIDADE. (LABORATÓRIO P3)
GRUPO 3: QUE CAUSAM DANOS GRAVES COM RISCO DE PROPAGAÇÃO PARA A COMUNIDADE. (LABORATÓRIO P4 – SEGURANÇA TOTAL)
AGENTE DE RISCO: QUALQUER COISA, PROCEDIMENTO QUE PROPICIAM A OCORRÊNCIA DE UM EVENTO DANOSO.
DOENÇAS INFECCIOSAS
X
DOENÇAS INFECTO - CONTAGIOSAS
(TRANSMISSÍVEIS)

 TODA DOENÇA CONTAGIOSA E INFECCIOSA POREM NEM TODA DOENÇA INFECCIOSA É CONTAGIOSA.


CADEIA EPIDEMIOLOGICA
1. BIOAGENTE PATOGÊNICO ( agente vivo)
2. RESERVATÓRIO
3. VIAS DE ELIMINAÇÃO → PORTA DE SAÍDA DO AGENTE PATÓLOGICO (ESPIRRO)
4. MODOS DE TRÂNSMISSÃO
• DIRETO
• INDIRETO
5. VIAS DE PENETRAÇÃO
6. HOSPEDEIRO SUSCETÍVEL
CONTROLE DOS RISCOS BIOLÓGICOS:
 CONHECER A CADEIA EPIDEMIOLOGICA
 CONHECIMENTO TÉCNICO
 RECURSOS TÉCNOLOGICOS
 DISPONIBILIDADE DE RECURSOS FINANCEIROS
 ADOÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE CONTROLE (CADEIA EPIDEMIOLÓGICA)

NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA
RISCOS
FÍSICO BIOLÓGICO
QUÍMICO ERGONÔMICO

PROTEÇÃO CONTRA RISCOS BIOLÓGICOS
1) Pela fonte do material
2) Pela natureza da operação / experimentos
3) Pelas condições ambientais de sua realização

BOAS PRÁTICAS LABORATORIAS
Regido pela ANVISA (NIT / DICLA) divisão da ANVISA
(Organização e gerenciamento de laboratório)
- serviço de coleta até a interpretação
- ajudar gerenciar e instrumentalizar
DEVE TER:
→ acreditção / ISSO
→ boas instalações
→ funcionários bem preparados


NORMAS DE SISTEMA DE GESTÃO
→ controle interno
→ e serviços terceirizados (acreditar nos serviços)
BOAS PRÁTICAS VÃO REGER PROCESSOS
Processos “gestão”
Chegada do paciente até a entrega do resultado


Padronização → verificação → se pessoal está bem treinados
→ equipamentos bem regulados “calibrados”


Demanda do tipo de exame


Não conformidade
(Parte do processo não está de acordo com padrão)


Analise corretivas (ação)


Ações preventivas →
revisão dos processos →
para ver se sanou os processos→
melhoria da qualidade→ chegada do paciente até entrega do resultado

 Política da qualidade para serviços terceirizados → política de desenvolvimento de avaliação de processos externos. (avaliação das instituições).
PROCESSO DE MELHORIA CONTINUA
1. Desenvolver processos → (ações) de auditoria → (para não ter erros recorrentes) constante.
2. Documentar (uma base para solucionar os problemas) as ações resultados.
3. Aproveitar as ações de melhoria.
4. Avaliar a eficácia destas ações de melhoria


5. Qualificação pessoal
Qualificação Treinamento
Pessoal
Experiência capacitação


BPLC (CONTINUAÇÃO)
- acomodações e condiões
→ ambientes
→ dimensões – espaço físico
→ construção
→ localização
Material

triagem
↙ ↓ ↘
vários
setores

resultados → descarte de resíduos
- acomodações adequadas
- instalações (com ar, instalação elétrica)
- equipamentos calibrados e aferidos
- material para consumo
São condições ideais para realização dos exames
- equipamentos (materiais de consumo diário)
- materiais de referencia
- materiais de consumo
- reagentes
- sistemas analíticas
- procedimentos adequados

“PROCEDIMENTOS ADEQUADOS”
- manuseio
- transporte
- armazenamento
- planejamento de uso e manutenção
- controle rígido de reagentes
- análise da água utilizada
“PROCESSO PRÉ EXAME”
- cadastro
- identificação do paciente
- tipo de amostra
- exames solicitados
- informações clínicas do paciente
- data e hora do recebimento do material
- laboratório deve dispor do manual de procedimentos de coleta
“PROCESSO DE EXAME”
- Quando o lab. Desenvolve seus próprios métodos estes devem ser validados e revistos periodicamente.
- Quando houver mudança de método que possa interferir no resultado o paciente deve ser comunicado.
“PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS DO EXAME”
- O objetivo do exame
- principio do método
- especificações de desempenho
- tipo amostra primária
- funcionamento dos equipamentos e resgentes
- procedimento de calibração
- passo a passo d procedimento
- procedimento do controle de qualidade
- interferência e reações cruzadas
- princípios do procedimento sobre análise do resultado
- conhecer o intervalor dos valores de referência
- intervalor reportáveis dos valores do exame
- conhecer valores de alerta
- interpretação do resultado
- precauções de segurança