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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

PRÉMIO NOBEL DE MEDICINA 2009

O prémio Nobel da Medicina de 2009 premiou a descoberta e identificação da telomerase, uma enzima que renova um revestimento na extremidade do cromossoma cujo desgaste natural pode conduzir ao envelhecimento ou ao cancro.
Elizabeth Blackburn e Carol Greider foram juntamente com Jack Szostak as laureadas em 2009 com o prémio Nobel da Medicina.
Uwe Aanpach, EPA
Elizabeth Blackburn, nascida na Austrália, Jack Szostak, nascido na Grã-Bretanha e Carol Greider nascida em S. Diego, Califórnia ganharam o prémio de 10 milhões de coroas suecas (1,42 milhão de dólares), segundo foi anunciado pelo Instituto Karolinska, da Suécia. "As descobertas... deram nova dimensão ao nosso entendimento da célula, jogou luz sobre os mecanismos de doenças e estimulou o desenvolvimento de potenciais novas terapias", disse o instituto. A enzima tornou-se objecto da investigação de pesquisa da indústria farmacêutica, particularmente para o combate ao cancro, por se acreditar que ela desempenha um papel importante no crescimento descontrolado de tumores."Isso tem uma ampla implicação médica para o cancro, para alguma doenças hereditárias e para o envelhecimento", disse o instituto. Greider, de 48 anos, afirmou que o prémio agora atribuído representa o reconhecimento do valor das descobertas que foram obtidas por pura curiosidade."Não tínhamos ideia quando começámos que este trabalho seria envolvido com o cancro, mas havia simplesmente uma curiosidade de como os cromossomas se mantinham intactos", afirmou ela através de comunicado. "A nossa abordagem mostra que, ao mesmo tempo que se pode fazer uma pesquisa para responder uma a pergunta específica, também se pode simplesmente seguir o instinto." Colega de Greider, Blackburn foi demitida em 2004 do Conselho de Bioética do então presidente dos EUA George W. Bush devido às suas críticas à política do governo norte-americano para as pesquisas com células-tronco embrionárias. Os três cientistas estavam entre aqueles que eram apontados como prováveis vencedores, de acordo com a previsão anual da Thomson Reuters. Blackburn é investigador na Universidade da Califórnia, em San Francisco, Greider na Escola de Medicina John Hopkins, em Baltimore., e Szostak na Escola de Medicina de Harvard desde 1979, actualmente no Hospital Geral de Massachusetts, em Boston.

http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Premio-para-descoberta-que-traz-esperanca-ao-tratamento-do-cancro.rtp&article=284484&visual=3&layout=10&tm=2

Este artigo é um esboço sobre Medicina.
A medicina é uma das áreas do conhecimento humano ligada à manutenção e restauração da saúde. Ela trabalha, num sentido amplo, com a prevenção e cura das doenças humanas num contexto médico. É a área de atuação do profissional formado em uma Faculdade de Medicina.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, saúde não é apenas não ter problemas como o cancro, doenças crónicas, sida e.t.c. Consiste no bem estar fisico, mental, psicológico e social da pessoa. É um estado cumulativo, que deve ser promovido durante toda a vida, de maneira a assegurar-se de que seus benefícios sejam integralmente desfrutados em dias posteriores.[1] Nesse contexto, diretrizes de organizações supra-nacionais compostas por eminentes intelectuais do globo relacionados à área de saúde estabeleceram um novo paradigma de abordagem em medicina.
O Santo Patrono da Medicina é o Apóstolo São Lucas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma agência especializada em saúde, fundada em 7 de abril de 1948 e subordinada à Organização das Nações Unidas. Sua sede é em Genebra, na Suíça. A directora-geral é, desde novembro de 2006, a chinesa Margaret Chan.[1]
A OMS tem suas origens nas guerras do fim do século XIX (México, Criméia). Após a Primeira Guerra Mundial, a SDN criou seu comité de higiene, que foi o embrião da OMS.
Segundo sua constituição, a OMS tem por objetivo desenvolver ao máximo possível o nível de saúde de todos os povos. A saúde sendo definida nesse mesmo documento como um « estado de completo bem-estar físico, mental e social e não consistindo somente da ausência de uma doença ou enfermidade. »
O Brasil tem participação fundamental na história da Organização Mundial da Saúde, criada pela ONU para elevar os padrões mundiais de saúde. A proposta de criação da OMS foi de autoria dos delegados do Brasil, que propuseram o estabelecimento de um "organismo internacional de saúde pública de alcance mundial"[2]. Desde então, Brasil e a OMS desenvolvem intensa cooperação.

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